quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Escárnio com os recursos da Previdência Social


         Cada jogador que fez parte das seleções brasileiras campeãs mundiais de 1958, 1962 e 1970 receberá um prêmio especial de R$ 100 mil. São 52 ex – atletas o que perfaz o total de R$ 5,2 milhões as expensas da Previdência Social. Os ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Aldo Rebelo (Esporte) fizeram mais essa gentileza com o chapéu alheio. Vale citar que Maluf, aliado de Lula foi condenado, e ora recorre para não ressarcir ao erário paulistano o valor equivalente a 22 fuscas doados aos campeões de 70. Não só isso é permissível através da Lei Geral da Copa – aquela que muitos acéfalos acham que deixará algum legado à nação. Certamente deixará altos ensinamentos na escola e escalada da corrupção. Os mesmos ex-atletas receberão aposentadoria mensal equivalente ao teto do INSS, aquela que um trabalhador do Regime Urbano, em tese, para usufruir deve contribuir por no mínimo 40 anos, sendo que nos últimos 18 pelo teto máximo e ao requerer ter no mínimo 60 anos de idade para não ser vilipendiado pelo fator previdenciário. E note, mesmo assim pela forma de cálculo das médias adotado pelo INSS, nem mesmo chegará ao valor máximo que é apenas uma referência para formar a base de incidência da contribuição. Custo total dessa benesse R$ 2,7 milhões/ano aproximadamente.
Roubar pelo povo; para o povo para agradar o povo. 
         Seria oportuno aos Ministros com síndrome de Papai-Noel, explicitassem publicamente o quanto desviam dos aposentados da iniciativa privada em nome do circo chamado futebol. Em renúncias previdenciárias e às equipes de futebol profissionais, e tão somente aos Clubes participantes da série A do Campeonato Brasileiro chega-se ao total de R$ 150 milhões por ano. Por lei, o Governo deveria divulgar esses valores anualmente – não o faz! Pobres clubes, e ricos serão seus torcedores quando se aposentarem, cuja grande maioria continua gritando gol a cada tramoia descarada como essa. Pobre nação brasileira que espera do futuro? Ele nada traz e nada nos dará. Nós é que, para construí-lo, devemos dar-lhe tudo. 

        Ainda neste contexto a pseudopresidente canta e encanta abobalhados pelo futebol ao reabrir o Mineirão... Prometeu fazer a Copa do mundo e construir ou reconstruir doze sedes; ao que parece assim o fará – “custe o que custar ao erário público”. Prometeu também construir seis mil creches; entregou até agora sete. E a galera continua vibrando a cada gol.... O fim do calendário Maia chegou e já passou; porém a imoralidade na coisa pública brasileira está sempre se reinventado com a triste anuência de uma nação entregue a mais completa apatia pelos seus desígnios.            

      Oswaldo Colombo Filho 
O Estado de S.Paulo 24/12/2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Apagões não eram coisa do passado?


           Para que Lula fosse eleito em 2002, os petralhas dedicaram-se em dar notória publicidade ao período chamado de "apagão" durante o governo FHC; este por sua vez, em contraposição não soube explicitar nada. O que de fato ocorreu foi uma conjunção de fatores, especialmente motivados por um largo período de estiagem que estatisticamente, até então, se repetia a cada quatro ou cinco décadas.
           Pois é, Lula veio e junto com ele o maior apagão da moral a gerir a coisa pública, e nunca antes na história deste país se viu tanta canalhice e hipocrisia incrustrada no seio da Instituição Presidência da República, e que, aliás, continua, pois é de Dilma o Gabinete em São Paulo onde operava o Rosegate; são também do seu desnorteado Governo as Agências Reguladoras (cabides de emprego petralhas); Ministérios (farta distribuição de feudos e erário à base aliada). A saga continua com a mãe do PAC, empacado como as seis mil creches prometidas e das quais apenas sete unidades entregues, depois de dois anos de anárquica passagem pelo Planalto. É uma pena, mas até a memória dos eleitores é digna de ser apagada neste país.
Dilma num rompante de sargentão declara baixar o valor nas contas de energia elétrica, e isto por decreto...! Ou seja, pisou no acelerador sem olhar para o nível dos reservatórios que estão próximos do mínimo de segurança que FHC enfrentou. Acho que até São Pedro está farto da incompetência dos petralhas; pois se reduzirá mais ainda a capacidade de investir naquilo que está sucateado. Para evitar os apagões-petralhas, que segundo Dilma e o Ministério das Minas e Energias são casos isolados; porém dos seis considerados grandes que ultimamente afligiram o país, dezenas de milhões de pessoas ficaram horas seguidas sem energia, as usinas térmicas (gás natural), deverão ser despachadas. Seu uso produz energia a custos ainda maiores. A infraestrutura geral da ONS caminha a passos largos para a obsolescência, e os petralhas nada ou quase nada investiram em 12 anos, tão apenas colheram daqueles que investiram e lhes deixaram a decretada herança maldita. Dilma sabe disso; afinal, foi Ministra das Minas e Energia. Sabe bem agora quanto nos custa a "doação" da Petrobras ao caudilho Evo Morales; a incapacitação da mesma Petrobras pela politicalha em não investir na Bacia de Santos na extração de gás desassociado de petróleo etc. etc..
          Discorre-se muito que o Brasil evoluiu com Lula; discorre-se assim muita besteira e com muito exagero. O que evoluiu emanou daquilo que abiscoitou como herança; além do que a economia aproveitou da conjuntura global e ali caminhou inercialmente arranhando os movimentos e ajustes econômicos globais que nos foram muito favoráveis. Será que aproveitamos o quanto deveríamos ou poderíamos aproveitar? Obviamente não; pois a política externa burra-lulopetista, não permitiu. Esta é elogiosa? Perdemos quanto? Isto é irrecuperável, são janelas de oportunidades que verdadeiros estadistas enxergam, e não será um apedeuta auxiliado pelo lesa-pátria Marco Aurélio Garcia que faria algo palpável. Não havia e nem há agora competência alguma instalada no Governo Central. Cite para si mesmo três Ministros de competência irrestrita em sua área de atuação! Nem mesmo um de moral ilibada encontrará!
          Economias como a nossa; aliás, "par e passo" à nossa em inúmeros caracteres comparáveis desde 2002, cresceram proporcionalmente muito mais, seja pela renda per capita seja pelo IDH. O que tanto se louva ao corrupto lulopetismo e que aqui se faz brilhar até em editoriais de jornais de primeira grandeza? Alardeiam-se as façanhas na área social; ora, além do que resultou em efeito do já disposto, o governo, mais se preocupou em corromper mentes inflando o mercado por crédito fácil, e que se fará sentir a médio e longo prazo. À sua "vassala e criada" classe ascendente, nada mais fez do que "vender o jantar para pagar um farto almoço"; na hora do jantar é que veremos como a coisa fica. Estão endividados até a boca e os Bancos ganharam como nunca – Lula mesmo diz isso. Distribuir recursos públicos sem contrapartida social é tirar via carga tributária na base de consumo de quem tem alguma coisa, para doar a quem tem menos sem quebrar o ciclo da miséria. Isto não é investir no futuro, é preservar o passado lúgubre para manter interesses funestos da classe política sobre os miseráveis. O que a modifica esses estado de coisas é a exigência de contrapartida educacional, que aqui a politicalha não quer como existe na China e muito antes dela no Japão e Coreia. O Bolsa Família, neste sentido é o esteio da ignorância e símbolo da mediocridade e amoralidade eleitoral e que Lula bem simboliza. 
    Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 21/12/2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O paladino da ética


                Lula pronunciava esse chavão moralista, e com muita ênfase entre 2003 e 2005; inclusive na época que as manchetes espolcavam as denúncias do mensalão e do qual ele "nada sabia", para logo depois apregoar que aquilo nunca existiu, tanto é que ao final deu no que deu. Mas para que tudo ficasse bem claro para a sua decantada classe C e que ascendeu via crédito banalizado e enriquecedor das zelites de banqueiros, seria oportuno que num programa de TV; assim como o da Ana Maria Braga, ou Faustão, por exemplo, que fossem convidadas a ex-primeira dama Marisa Letícia e que de fato função alguma exerceu, entrou muda e saiu calada; e a "ex-segunda dama" Rose, e que até a pouco, ao que se vê - mandava e desmandava mesmo no governo Dilma; pois como dizia a qualquer um: era "namorada de Lula" e tudo se resolvia. Se constrangedor for, que sejam entrevistadas em dias distintos, assim a audiência será prolongada; e a pauta... nada melhor será a ambas discorrer sobre o convívio com o honoris causa - paladino da ética, da moral e dos bons costumes, um ex-presidente da República que proferia do alto de sua soberba que nunca misturou negócios de família com os da política; tão somente permitia isso à sua namorada; portanto, diga-se de passagem, fora da família... 
O grande princípio da vida de Lula é não ter princípios, isso é fato mais que comprovado.
       Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 20/12/2012

Royalties do petróleo


        O veto do ministro Fux (STF) impedindo a votação do veto da Presidência sobre a decisão dos royalties do petróleo em caráter de urgência pelo Congresso, faz todo sentido, além de atinar para o regulamento do próprio Congresso, e que aliás a Casa faz questão de não cumprir. É de fato a casa da mãe Joana, ou do pai Sarney – dá na mesma. Tem lógica, pois a fila de apreciação de todos os vetos deve ter data e sentido recorrente a que se aprecie os que antes chegaram ao Legislativo; afinal o Congresso está lá para atender os interesses da nação como um todo e não de parte dela que se arvora em direitos a obter caráter de urgência pelo que entende ser importante ao que lhe aflige.
       A marginalia que aquela Casa sustenta, possui interesses outros ligados a um clientelismo explícito. São 3 mil vetos largados em algum canto; simplesmente, deixando-os ao "Deus dará". Um dia responderão a Ele pelo ato de tamanha mesquinhez. São amorais, que sequer cumprem com suas obrigações a que são regiamente pagos. Estarão a guisa de que interesses ou vantagens omitindo-se de suas obrigações em deliberar sobre os vetos como o aumento dos aposentados, ou o fim do fator previdenciário? Vimos de maneira clara e límpida pelo julgamento do mensalão a que migalhas se sujeita um parlamentar para usurpar o direito de milhões de pessoas. Evidentemente, tal processo é apenas a ponta de um iceberg da moral torta deste país, e que lamentavelmente, ainda parece contar com a crendice de parte significativa da população brasileira.
     Oswaldo Colombo Filho

O Estado de S.Paulo 18/12/2012

Fator Previdenciário "economiza"R$ 44 bilhões ao RGPS.


           Isto ocorreu ao longo de 12 anos; ou seja, cerca de 1,8% das receitas totais do Regime no período, e cujas contribuições se concretizam em 95% a 96% pelo setor Urbano que é o vilipendiado pelo fator previdenciário... Ou seja, quem contribuiu, por mais tempo e por valores maiores são os que menos recebem, constitua-se isto proporcionalmente na imposição que o governo dá ao reajuste anual em prejuízo a oito milhões de beneficiários; ou ainda pela forma como é calculado o valor do benefício quando do seu requerimento.
        Não cita o Governo de competência pífia, as renúncias previdenciárias a times de futebol profissionais e que só existem no Brasil, e que tão somente aos Clubes participantes da série A do Campeonato Brasileiro chegam a R$ 150 milhões por ano. Pobres clubes, e ricos serão seus torcedores quando se aposentarem...  Pode-se imaginar o quanto se acumulará com todos os clubes ditos profissionais; sem contar a completa isenção a tudo que se fizer ou produzir em nome da Copa até 2015 no país da bola; desde estádios; chuteiras, chaveiros etc..É o país da bola, - aquela que rola em campo e aquela cujo apelido é contumaz nas transações escusas que marcam a corrupção. Enquanto isso o povão grita gooollll....   
        Não cita a politicalha nacional que ainda o também INSS – já envolvido no “Rosegate”, que o Regime de Previdência Pública dos Servidores Federais (RPPS) abocanhou do Tesouro (ou da Nação como um todo) R$ 56 bilhões; isto tão apenas para cobrir o déficit em 2011 (num único ano) para cerca de um milhão de ex - servidores; e que isto equivale a 79% daquilo que o mesmo pseudogoverno Dilma aplicou na Saúde aos demais 195 milhões brasileiros de segunda classe.  Nem é mencionado, ainda que fosse de passagem de passagem, por outro qualquer incompetente Ministro de plantão, que o Regime Geral da Previdência – RGPS é aviltado pela concessão de Incentivos Fiscais à exportação ao Agronegócio! Se for importante ao país, ou seja e fosse a toda nação; - então seria somente aposentado do setor privado a custear esse lucro do Agronegócio? Até que ponto as commodities necessitam de incentivos fiscais, ou seriam estes, os previdenciários disfarçados fazendo a função de fiscais a não serem vistos por órgãos internacionais voltados a práticas a controles de práticas comerciais Tal qual a isenção concedida a times de futebol este também  só existem no Brasil. Ainda sendo invenção tupiniquim, e que nos livrem da menção em demérito aos índios, pois em muitos aspectos os petralhas estragaram este país a primórdios que antecedem as nações tupi-guarani, em especial à moralidade; vale citar sequer existe no planeta algum regime previdenciário que tenha dois índices distintos de reajustes aplicados a seus beneficiários - sendo que no Brasil assim funciona: - quem mais contribuiu lhe aplicado índice inferior a quem menos ou sequer contribuiu!!! 
         O RGPS não tem problemas de sustentabilidade arrazoando-se por suas fontes de financiamiento  mas sim pela subtração destas em favor de outras rubricas de interesses do corporativismo que se instala no Poder
           Este é país que a politicagem-marginal se acostumou a fazer cortesia com o chapéu alheio enquanto povo continua gritando goooolll ou saindo na escola de samba e em pior escala para homenagear vagabundo. Posto o fato  de reajustes diferenciados e que começou com FHC, e que Lula, safadamente se elegeu mentindo que iria mudar  passa a primar a assertiva de transferência de renda dos aposentados que mais contribuíram para os que nunca contribuíram – Regime Rural; além, da também transferência aos exportadores do Agronegócio; caso contrário, em sendo incentivos fiscais o Tesouro é que deveria arcar! Entre 2002 e 2011 o valor das renúncias previdenciárias ao Agronegócio totalizaram R$ 544,7 bilhões - o que equivale a 1.238% daquilo que o governo disse ter economizado como o fator previdenciário e que não passa de um roubo no contracheque de milhões de aposentados da iniciativa privada. O governo não divulga, Economistas independentes cansam de demostrar, e o povo ....ora o povo nem se preocupa consigo mesmo . . .  

     Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 08/12/2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Não só pontos de vista, mas a moral exposta.


“Eu parto do pressuposto da seriedade de todos os membros do Congresso Nacional”.
“Desde a Revolução Francesa, o exercício do mandato parlamentar foi considerado algo intocável, protegido inclusive do Poder Judiciário, porque é manifestação da vontade popular”.   
Ricardo Lewandowski

“Eu tenho certeza da absoluta de falta de caráter de muitos membros do Congresso Nacional; não fosse isso não estariam muitos sendo condenados no Mensalão, ou sendo manchetes por atos ordinários praticados na administração pública”.
“Muito antes da Revolução Francesa, na importância do Direito na cidadania, ninguém estava acima da Lei; já em se referindo à Revolução Francesa, aqueles que atentavam contra a prática republicana, tal qual ocorreu no Mensalão; e como exemplo os muitos conspiradores infiltrados no Parlamento acabaram sumariamente na guilhotina”.   
       Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 07/12/2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O grande corno político

Tio e Rose”; - assim se tratavam delicadamente e lealmente a ex-responsável pelo Gabinete Institucional da Presidência da República em São Paulo, e o ex-presidente da fundada em 2003 - republiqueta da salafrarice e do mau caráter dos cumpanheiros de patranha e aleivosia contra as Instituições deste país.
Sobrinha Rose”, do maior “corno político” que já houve na história deste país, poderá ter destino mais trágico – afinal é necessária uma nova “bola da vez”, talvez um novo Marcos Valério, que fez o que fez, a mando de Dirceu, e contraiu quatro vezes maior pena do que ele no julgamento do Mensalão. Vale citar, que por sua vez Dirceu apenas se tornou o “capo”, pois o verdadeiro escafedeu-se alegando ter sido traído, ou corneado como prefiram; pois nada sabia; aliás, como é a justificativa de todo corno.
Lula que nos poupe de mais uma embromação, de uma maxambeta e que tire das suas muitas e redundantes lorotas e acima de tudo de seu arsenal impávido em crivar a expressão hipócrita “de que nada sabia”, pois é evidente que a ex-chefe de Gabinete – ora rebaixada a uma mera secretária exonerada, era participe nas maracutaias no Porto e Santos; e por onde começou a PF a desenvolver a operação Porto Seguro, e que por onde os vagabundos petralhas, nomeados por Dilma ou Lula estavam a desviar nada menos que R$ 2 bilhões. A segunda dama do Brasil, como era chamada em Brasília, não era chefe de nenhuma filial mequetrefe e sim intimamente ligada à cúpula maior da bandidagem que despoja o erário do país.  É a mesma mequetrefe que conseguiu indicar dois nomes para as Agências Reguladoras, ANA e ANAC. Um deles foi rejeitado duas vezes pelo Senado, mas os senadores amigos conseguiram aprová-lo em terceira votação. É fantástico o número de marginais e burros que definem as coisas neste país.
 Assim Lula passará para a história, o subversor da ordem, auxiliado por covardes que não se erguem contra; por analfabetos políticos e miseráveis que votam com o estômago e não nos esqueçamos da mais sórdida categoria dentre os traidores inseridos na nação – a esquerda festiva, filosófica putrefata, retrograda e burra. Passará para a história como a soma de todos os males que subverteu a moral, iludiu incautos, fez de trouxas políticos que se diziam sábios, cultos e bem vividos, e perfidamente enganou durante mais de dez anos centenas de milhões de brasileiros, levando o caos moral na vida pública, transformou nossas Instituições em balcão de negócios, na verdade como se fosse o balcão do seu botequim. Dilma, o poste de cara feia; ou “carranca do faz de conta”, finge demitir os malfeitores, que em verdade no Diário Oficial tem suas exonerações a pedido próprio do cumpanheiro pego com a boca na botija para que no futuro se valham disso em suas defesas.
A pseudopresidente torna mais uma vez a Instituição Presidência da República cumplice da verborragia do “não sabia de nada”; ou do “estamos tomando providências”. Dois anos se passaram desde a sua posse e continuamos tal qual em 2003 na mesma canalhice e pouca vergonha iniciada na era de Lula. Transformaram com os amigos de rara incompetência as Agências de controle do Estado em uma festividade de jegues bem remunerados; a Advocacia Geral da União em viés do PT a serviço do clientelismo evidenciado quando Toffoli deu de bandeja parecer favorável aos Bancos em entendimento anômalo, difuso, estranho a tudo que todas as instâncias da Justiça abrangiam em relação ao roubo dos expurgos ocorridos nos Planos Econômicos nas Cadernetas de Poupanças.
O também petista Luiz Inácio Adams, responsável pela AGU é apenas a versão atualizada de Toffoli, e que junto com a Ministra do Planejamento Miriam Belchior, que sequer economista é – montaram projeto de lei ora no Senado que permitirá se aprovado for, que o órgão tenha a possibilidade de nomear advogados comissionados (leia-se indicados pelo partido/facção) não mais concursados como apregoados em lei; ou seja, o evidente aparelhamento do Estado.
Vê-se por este episódio o quão grande foi o flagelo da ascensão de uma fação de alta periculosidade ao Poder; nos muitos ministérios criados, a politicalha dominante empanturra todos os cargos de incapazes e medíocres; porém, enquanto a opinião pública dá atenção às insignificâncias nestes que permanecem em tela - outros, também nomeados pela mesma gentalha para guarda do erário, interesses nacionais como nas agências reguladoras em cargos de confiança são altamente capazes. . .   capazes de tudo! Canalhas...
E que Dilma não venha com lorota; pois está claro que até Dirceu mandava e desmandava em seu Governo; ou seja, não resta qualquer dúvida ser ela uma pseudopresidente; ou um poste de fato, efeito e direito – uma mulla do Lulla.       
                                
         Oswaldo Colombo Filho
    O Estado de S.Paulo 04/12/2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

Sem novidades no Front


Mais uma, das indicadas e dedicadas assessoras do íntimo convívio de Lula acaba de ser pega com a boca na botija; ou seja, corrompendo ativa e passivamente; prática de expressa especialização dos petralhas que tomaram o Poder para si e ali se acostaram ao “carismático líder”, que cada vez mais é visto atulhado na fossa séptica da sórdida e depravada falta de princípios que lhe é peculiar. Fatos notórios e relevantes, e que felizmente veem a público, até para preservar a Instituição Polícia Federal, demostram que a meliante Rosemary, Chefe do gabinete de Dilma em São Paulo, ao receber mandato de busca em seu imóvel as 6:00hs do dia 23/11 (apartamento classificado pela imprensa como sendo de classe média– R$ 1 milhão!!!), imediatamente ligou para José Dirceu que a atendeu de imediato; e depois contatou nada mais e nada menos que o próprio Ministro da Justiça - José Eduardo Cardoso; e depois a Gilberto de Carvalho – o Chefe do Gabinete de Dilma em Brasília. Postas estas evidentes conexões, qual é o tamanho e ações da mais promíscua quadrilha que continua dirigindo esse país? Quais deveriam ser doravante os eminentes propósitos do Ministério Público e PF em investigar a mais despudorada e pública ofensa à inteligência da sociedade consciente que foi a manobra do deputado Odair Cunha do PT na tentativa de sepultar as investigações sobre o caso Cachoeira? Aqui, não só pela PF e MP; mas com irrestrito apoio de todo Judiciário em averiguar todos os membros da desavergonhada CPI, e que apenas buscou obstruir as investigações, e como Vaccarezza deixou explícito até em depoimentos.

Rosemary, tal qual Erenice, era mais uma subordinada de Dilma, herança da plena confiança de Lula; vendia nas“horas de folga” laudos falsos; influenciava em concorrências públicas e nomeava quem queria em agências governamentais; aliás, - quem assinava essas nomeações que vinham coma a chancela da meliante? E Dilma? Ora Dilma não vê indecência na corrupção endêmica do seu partidão; - faz cara feia, o que não é difícil e aposta no esquecimento do povo que por sua vez VOTA no NOVO. - NOVO?- O que há de novo? Sem novidades no front; aprendam a votar.... e quem sabe a marginalia e a politicalha do lulopetismo apenas sirva para ser cultivada num penico da mais reles, nefasta e vil página da história vivida por esta nação.

     Oswaldo Colombo Filho

O Estado de S.Paulo 27/11/2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para quem tem consciência


A miséria tem cor no Brasil...

 
Ministra Rosa Weber

(ao declarar impetuosamente seu voto favorável a cotas raciais no STF)

 
Os populistas, corruptores da moral e consciência pública como Lula da Silva pautam-se pela sublevação de classes sociais com o propósito de exercer domínio e fascinação sobre os menos esclarecidos e sobre aqueles que igualmente se nivelam na sordidez de intentos do exercício do domínio de outrem. Alegam sobrevirem de origem humilde, íntegros e sofridos e sempre perseguidos por “zelites”; mais imaginárias ou apropriadamente constituídas por putrefatos exemplos dado por todo e qualquer medíocre déspota que já esteve na face da terra. Suas falanges e ideários subvertem as ordens de valores menos nobres e despertam rançosos sentimentos nos pobres em espírito; e nestes, o rigor da miserabilização de seus caráteres fazem crer que o déspota é a luz de um nobre caminho a ser seguido. Um falso luzeiro a guia-los.
 
De suas origens fluem somente lamurias; porém ridiculamente louvam suas “raízes” – como se fossem vegetais; a outros surgem uma falsa consciência de fraqueza ou impotência diante dos demais suscitada à cor de sua pele como se demérito isso fosse para a obtenção da meritocracia em meio de caminho ao saber e não em princípio de aprendizado – o senão do básico.

A ciência calcula que em nosso planeta haja perto de 30 milhões de espécies vivas; sendo apenas 3 milhões classificadas em estudos científicos; - a raça humana é apenas uma delas. “A dotada da centelha divina”; a dotada do saber, e a única capacitada à espiritualidade, e apesar de ser a mais inteligente e desenvolta consegue ser a mais estúpida quando se permite ao mérito moral em distinguir-se até legalmente pela cor, sexo ou até mesmo fundamentos religiosos.  

Se a miséria tem cor no Brasil; como coloca a eminente Ministra, qual seria a matiz da estupides humana que continua propagar o racismo para que ele persista em seu meio legal e ainda se declare ser uma ação afirmativa?

Qual a cor e endereço da corrupção que rouba a nossa educação; nossos hospitais; nossa segurança pública; que mata nas filas dos hospitais?

Qual o peso ou medida da incompetência que legisla este país?

 
Oswaldo Colombo Filho      

 
        

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ideais Republicanos


           Creio que a crítica; se crítica for do ministro petista da Justiça, Eduardo Cardozo, de que os sistemas prisionais brasileiros são medievais deve ter sido base de alguma conversa em fórum íntimo de petistas, petralhas e assemelhados de caterva. Não deve ter sido por acaso que Toffoli, no dia seguinte manifestou-se no STF que a pena dos companheiros mensaleiros assemelhava-se à época mediévica. Pois bem, se no ofício de Ministro da Justiça não se apercebeu que do Orçamento (LOAS) de 2012, tão apenas S. Exa. utilizou 1% daquilo que foi aprovado; e assim o foi durante dez anos de transcurso da era do obscurantismo do lulopetismo. Neste ano, apenas R$ 2 milhões de um total de R$ 277,5 milhões, e se não souber onde estão os restantes R$ 255 milhões contingenciados, pergunte ao Mantega ou a Dilma; ou ainda ao Congresso que aprovou tal Orçamento; mas não faça deboche da inteligência alheia, pois a responsabilidade é de S. Exa. e demais divagações que o faça no divã de um psiquiatra.
          Quanto à insignificante alusão do operador de justiça (?) - Toffoli vale lembrar que se as penas são medievais, ao seu pífio entendimento; pois ainda naquela época não faltaram fogueiras, e que, talvez lamentavelmente não vemos agora para os detratores da moralidade. Toffoli nem precisaria recuar tanto no tempo para criar um exemplo banal, melhor teria sido se calar; em verdade sequer vemos forcas em praças públicas aos contrários ao ideário Republicano como na Revolução Francesa, e aos quais os marginais mensaleiros infringiram sobejamente.
 
Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 21/11/2012
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A mediocridade não deixa saudade

No filme Forrest Gump, narra-se a estoria de um sujeito problematizado, para não firmar idiotizado, e que amparado na vida por circunstâncias que sê-lhe apresentam de forma fantasticamente favoráveis, transforma-se num homem próspero em vários sentidos. Temos no Brasil, na pessoa de Lula da Silva o nosso Forrest; aliás, o Forrest Lula e família, e que o seu filme o Filho do Brasil nem tanto retratou; posto que vergonhosamente essa droga de película fosse ainda enviada a representar o Brasil no Oscar. Exibição demeritória e vergonhosa ao cinema nacional que nem saiu do nível mínimo básico possível de avaliação naquela premiação.
A plateia do circo Brasil bem conhece a saga política desse elemento tal qual a trajetória parcial da rica vida de um de seus pródigos filhos, apesar de todos terem se transformado em bilionários e em pouquíssimos anos, e isso já no primeiro mandato do apedeuta. O seu filho – o “Ronaldinho do mundo dos negócios”, que tomava conta de animais no Zoo é hoje trilhonário. Devia, ao sentido lógico de sua função tomar conta da galinha dos ovos de ouro e não contou isto pra ninguém, ficando com todo produto objeto dessa questão...
Lula diz que chegou a presidência em razão da sua evidentemente competência e que sua humildade dispõe exemplificar em palanques de periferia. O Brasil era terra arrasada quando chegou ao Poder; mas qualquer pessoa com Q.I. acima da ameba sabe que foi por uma injunção entre a persistência malufiana e o 'mudancismo' do eleitor depravado, e que só pelo desejo de mudar nem sabe no quê e em quem vota, e alternadamente o faz em candidatos  como Collor e Maluf, e depois em Lula, além Martha relaxa e goza Suplicy. Agora essa “teoria de votar no novo”; trás o novo ovo da serpente, e chega a vez do impoluto Haddad, e como se tal altercação fosse votar em alguém de valor como quem diga que:- “escrever errado está certo”, e isto enquanto era o Ministro da Educação possa valer algo a ajuizar! Isto é perfeitamente lógico e aceitável a todo eleitor cujo analfabetismo cívico e politico transcende o estado que evoluir é desnecessário. Nem pra burros isso seria mudança; trata-se de preguiça mental ou mudar para pior; o que no Brasil é ótimo para muitos.
 Lula pensa que é respeitado lá fora, porém depois das notícias do julgamento do mensalão já é comparável a Maluf, não passa de uma curiosidade como carnaval ou mulher pelada se expondo em desfiles de escolas de samba; não há mais novidades, todo ser arguto sabe o que vai ver e ouvir, não tem novidade é sempre a mesma cantilena. A esquerda devaneadora de lá acha lindo um operário do terceiro mundo ter virado presidente; e a daqui, a chamada esquerda festiva nem tem o que achar pois é vagabunda na acepção e fiel sentido da palavra, e ainda faz abaixo assinado para livrar a cara de quadrilheiro condenado. Se Lula é competente ou não, o terceiro mundo que se dane; para os daqui o negócio é fincar beiço nas tetas do governo em especial no Ministério da Cultura. Lula e Dilma recebem e dão essa corda toda a essa gentalha, acreditam sim e seu partido ou facção faz festa com eles. Disto tiram louros a distribuir os recursos públicos para muitos e muitos vagabundos, os ditos artistas, cultos etc.. e que aparecem na mídia (justificando o mensalão) para dizer que fazer política é isso, é por a mão na m.... Outra; a gloriosa atriz (?) Regina Duarte, depois de falar em campanhas eleitorais que tinha medo da eleição de Lulaagora é fã incondicional de Dilma (conforme jornais). Provavelmente precisa de emprego ou financiamento estatal para alguma peça teatral; é à moda mais grosseira do “soviet establishment”. São os novos cumpanheiros do absolutismo contra a mídia golpista!?- É o bolsa artistas de circo mambembe de Brasília. E o Sarney que tem seus livros; aliás, quem compra esse lixo (?), impressos e traduzidos pelo governo brasileiro para serem comercializados na Alemanha; vale citar que a Embaixada e os consulados brasileiros encomendaram milhares de cópias que serão pagas por nós, e que deveriam ser transformadas em livros escolares (evidentemente não escritas por Haddad); e serão ofertadas como presente de natal a alemães pela saída do matusalém do clientelismo da presidência do Senado em janeiro próximo. Que presentinho de m.... Nesta lista de bons amigos da Corte estão Chico Buarque de Holanda, Paulo Coelho e outros a custa da viúva...., e num país onde das faculdades do Lula emanam 38% de bacharéis fundeados no analfabetismo funcional. Salve safo; aliás, safo e “honoris causa” na questão ou matéria, reconhecido aqui e no exterior. Dir-se-ia “livre docente” em safadeza explícita e na cara dura.
Lula até acredita que não sofreu impeachment por estar acima de tudo e de todos; embora Collor tenha sido defenestrado por muito, mas muito menos. Até Nixon o foi! Ficou lá em razão de uma oposição politicamente funesta; além de posições ambíguas respaldadas no não interesse em transformá-lo em mártir, dando-lhe oportunidade de retornar à cena política como Collor o fez, ao mesmo tempo em que ninguém queria ver o oportunista Alencar tomar o poder e arruinar a política macroeconômica. Não fosse a tática burra de FHC, de fato Lula não teria nem se candidatado à reeleição se essa pressão pelo impeachment ocorresse; mas o infeliz colaborou “em nome da imaginária governabilidade, para que o bode de Garanhuns permanecesse na sala, ou melhor, no Planalto”. Devemos isso a FHC...História mal contada.
O tempo passou e parece que a história vem sendo retomada pelo STF, apesar do meliante Zé Dirceu e Rui Falcão propalarem aos quatro cantos que o povo deu alguma resposta nas urnas. Qual? A última vez que alguém disse que no “Brasil as coisas são assim mesmo” em se referindo ao mensalão, foi Lula em uma entrevista patética dada a uma estagiária de jornalismo em Paris. Só pela estupides proferida poderia e deveria ter sido cassado. Ali ele chamou a todos brasileiros de marginais, nivelou por baixo como se nós todos fossemos como ele e sua prole; ou como ele e seus comparsas.
30% ou 35% dos brasileiros que segundo as pesquisas CNT (Confederação Nacional dos Transportes ?????) dizem não apoiar os governos petistas dispensam-se desse meio vulgar em que Lula se perpetua; se são só estes não se pode atestar, afinal o que a CNT além de ser presidida por um senador da base governista-um puxa saco, tem a ver com isso? Contudo, há de se dar certa razão a Dirceu e Rui Falcão, afinal quem vota em ladrão é ladrão (!), e mesmo quando a mais alta Corte atestando quem é ladrão ou mesmo qual é a facção criminosa há quem vote em candidatos apoiados por Lula – o grande líder da quadrilha; Maluf – na lista dos procurados internacionais da Interpol; Dirceu, Genoino, João Paulo Cunha, todos já condenados também. Se ‘Beira Mar’ indicar até a FHC vota, afinal ele não é a favor da liberação da maconha?
Esses eleitores lesa-pátria, idolatrados por Dirceu e pelo PT, aclararam em seus votos: “lugar de bandido é no governo e não na cadeia”. Neste 1/3 da população certamente a moral familiar não condiz com que filhos possam enriquecer do dia para noite e de forma escusa; nem todos têm seus nomes na sarjeta, ou até mesmo na fossa séptica da ética arrastados pela história de ser o quadrilheiro mor a atacar as regras republicanas de uma nação; não serão todos que passarão para história como canalhas a fazer política de botequim e isto no bom sentido e de cara cheia.
Se todos os homens de bem deste país, e que ora se calam diante de tamanho descalabro tivessem consciência do mal e reagir àquilo que Lula e sua repugnante corja e de caterva de fieis seguidores causaram à nação, conseguiriam ter olhos para ver a degradação moral absurda que assistimos, veriam nele o patrono máximo da excrecência moral e da falta de princípios. Talvez, assim não se propalasse mais com esse sucesso desmedido,- o velho e obtuso discurso do novo trazendo o velho - escondido atrás de si como sendo melhor daquilo que se possa constatar a qualquer outra análise à luz da razão, que não seja a competência e a moralidade dos envolvidos.
Afinal, a certeza é única, todos nos partiremos desta, alguns deixarão exemplos dignificantes; contudo a outros caberia a justa inscrição lápides, e que certamente a história outorgará à maioria dos políticos brasileiros em especial aos seguidores de Lula sejam políticos e/ou seus eleitores: - “Quem viveu na mediocridade não deixou saudade.” 

Oswaldo Colombo Filho
          Economista

   Brasil Dignidade  
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Caminhos do crime


"Não entendo quem escolhe o caminho do crime, quando há tantas maneiras legais de ser desonesto"

(Al Capone).

Caminho seguido por Lewandowski e sancionado na base de arenga afinada por Toffoli, Rosa Weber e, inacreditável e lamentavelmente, por Cármen Lúcia, que salientaram não haver provas de que eles concorreram ou planejaram de forma organizada para um crime no caso do Mensalão.
Ora, isso está claro para qualquer estúpido e até bem descrito nos testemunhos dos próprios acusados dados à Justiça. É a essência do Mensalão e como salientou ministro Luiz Fux numa vigorosa intervenção de caráter e competência. Desejavam S. Exas. que fundassem uma S/A, devidamente registrada numa Junta Comercial? Trata-se da mais vigorosa e escorchante busca nas entre linhas da legislação para desmerecer a peça acusatória no que toca à acusação de quadrilha. O que é estranho é que em análise em sentenças anteriores, e promulgadas pelas supracitadas foram imputados vários crimes já ratificados pelo plenário do STF em que foram praticados pelos mesmos e denunciados em grupo, agindo concomitantemente ao longo de dois anos e meio. Como não definir diante disso que não são quadrilheiros? Como propalar que não atuaram como uma organização que deliberadamente "forçavam vontades políticas" ao Congresso via corrupção a quem esses quadrilheiros representavam? Leia-se, ao governo Lula; cujo dirigente mor se aliena e ter responsabilidade alguma entregando os demais como laranjas.

Tal impunidade tolerada nos faz pressupor até cumplicidade, se isto de fato não for; porém certamente  nisso se transforma ou resulta aos olhos de todos. Pois evidente fica diante das posições altivas dos demais Ministros:- # Houve a formação de uma das quadrilhas das mais complexas, envolvendo o núcleo político; financeiro, e operacional. (...) Os integrantes estriam a lembrar a máfia italiana, já que envelopes eram buscados, sem conhecimento do conteúdo e com cifras altíssimas, e-mails trocados e toda forma de comunicação e até reuniões no próprio Palácio a evidenciar a pouca vergonha e baixa moralidade ...Como não tratar a isso como organização ou quadrilha ... (Marco Aurélio de Mello); - É só o indivíduo que mora no morro que sai atirando loucamente pela cidade que abala a paz social? Eu não consigo entender essa exclusão lógica – (Joaquim Barbosa respondendo a Rosa Weber que não “notava” que tais crimes praticados na cúpula da República envolviam a paz social); # Neste Caso a estabilidade e a permanência da quadrilha projetam-se para além de dois anos e meio Eu nunca via algo tão claro, a não ser essas outras associações criminosas que na verdade tantos males causam aos cidadãos brasileiros, como organizações existentes no Rio e aquela perigosíssima hoje em atuação no Estado de São Paulo. (Celso de Mello). # - Houve um elo associativo para a prática de crimes variados por mais de dois anos o que afasta qualquer tese de coautoria ( resposta a teses de Rosa Weber e Cármen Lúcia). O acervo probatório permite a conclusão de que o conluio não era transitório (afinal durou 30 meses e só acabou pela denúncia pública...); e não se estava diante de singelo, efêmero agrupamento de pessoas. A intenção era clara:-  crimes indeterminados e certeza de impunidade. (Luiz Fux).
Por certo, e pelas declarações do já condenado meliante José Dirceu, trata-se do “projeto político” e de governo imposto por ele e outros ao PT, onde os valores de um Estado são tomados pelo partido, ou melhor, pela facção que buscava o Poder via revolução armada nos fins dos anos 60.


“Um Estado sem valores é uma quadrilha”

Santo Agostinho               
        Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S. Paulo 23/10/2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Votar é preciso

Não votar é uma omissão cívica e nada mais do que isso. O sujeito deste ato está e estará fadado a não se meter em nada; porém já se meteu pela forma que o escrutínio é apurado e apontado no Brasil e onde o voto de um nordestino analfabeto que inflado pelo bolsa voto, vale tanto quanto o de cento e cinquenta universitários cariocas ou paulistas. A omissão é chamada de neutralidade em bom dicionário; porém em civismo é explícita covardia, pois o voto é elemento fulcral na ação democrática e republicana. Isso (render-se à omissão) significa apoiar aquele que obviamente vencerá. Para ele - o covarde, não importa o resultado, e aos participes do processo eleitoral, sejam de uma corrente ou outra, sequer se importam em saber a opinião de quem se acovarda nas sobras da quirela. Pessoalmente, entendo que se nem participar deseja tal elemento no processo eleitoral, não lhe caberá direito algum em criticar qualquer candidato, ou governante, nem mesmo os mensaleiros, pois como omisso ele sempre apoia os vencedores dos escrutínios - é um derrotado moral, pois elege a todos governantes e depois crítica a quem notadamente ajudou a preferir. Ora não sabe que de seu ato surtirá efeitos positivos e/ou negativos em sua vida e aos demais cidadãos? Não tem respeito próprio e nem ao próximo. Ele nunca terá razão em qualquer situação ou pleito, afinal não opinou!

Quem não participa não está habilitado frente aos que se expuseram pelos interesses comuns a todos da sociedade, ou seja, exerceram sua cidadania.
Ser cidadão não é somente, cobrar direitos, mas ter obrigações; e escolher quem representará o povo ou evitar que fichas sujas o façam, sendo assim é uma grande obrigação de cada um de nós. Hélio Bicudo proclamou recentemente que no Brasil de hoje é um crime quase que hediondo a não participação cívica. Rui Barbosa, no século passado nos legou que a "maior é a vergonha não é a derrota, mas sim aquela de não ter lutado" - acrescento que a pior é de ser taxado de covarde, como não votar e cacarejar sob qualquer estereótipo estúpido e infame de que na democracia não há saída contra a politicalha. Muito desses omissos ou anuladores profissionais, devassos da prática republicana e até por maioria dizem "estou bem, o resto que se dane". Há milhões de pessoas com esse comportamento no Brasil. Pois quando as coisas vão mal pedem ajuda ao "resto que antes mandaram se danar". Assim no Brasil impera o egoísmo em uma raça dividida, explorada por agiotas, sem solidariedade entre cidadãos, onde não se encontra honestidade nos homens públicos. Nutrimos a falta de consciência cívica e moral que vagabundos exploram e se beneficiam, assim impuseram como a bandeira no Planalto central. É hora do basta, seja agora ou não, mas pelo voto é que esses canalhas entraram e é por ele que devem sair; e quão maior descrença se impuser às práticas democráticas e republicanas estaremos sim fazendo com que essa gentalha, seja de um partido ou outro, de uma região ou de outra, permaneça no poder de nossa Pátria.
Solidariedade, cidadania e dignidade no seio de nosso povo é o que mais precisamos para não nos envergonharmos perante às futuras gerações.
      Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 22/10/2012

domingo, 21 de outubro de 2012

Defraudação moral


O juiz de futebol, até então era o único ladrão que defraudava na presença de dezenas de milhares de pessoas e ainda ia pra casa protegido pela polícia; hoje ministros (dois) no STF afrontam publicamente a moral, a essência da ordem democrática e republicana e saem ilesos, também protegidos pela polícia e ainda mantém seus empregos vitalícios, e a “torcida” sequer pode vaiar tal qual notabilizar em refrãos suas progenitoras como bem o faz nos estádios de futebol. Que pena. . .

Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 21/10/2012
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os verdadeiros lesa pátria.


         A indecência na vida pública, a falta de políticas e justiça social que sejam adequadas ao desenvolvimento da nação, são reflexos exclusivos da falta de cidadania que permeia a vida dos brasileiros. Já inexiste a estima a si e aos seus próprios familiares, tudo é uma questão de pilhéria, e se vive por circunstâncias e não por princípios honrados. 


         Cotidianamente desconsidera-se afeição ao próximo e aos que nos sucederão; e isso se torna patente na forma com que se encara a escolha dos representantes a cargos públicos. Não são os marginais que lá estão os culpados pelos atos que praticam; pois quando eleitos bem se sabe quem são; o que são e o que farão. Não são ainda os incompetentes eleitos que deixam de fazer políticas necessárias à melhoria da educação, saúde ou segurança, pois quem os elegeu foram aqueles que necessitavam desses serviços. Os culpados são precisamente os que se omitem de qualquer responsabilidade decisória em favor de um futuro justo no ato de votar; estes são os verdadeiros lesa pátria dessa nação.

      Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 01/10/2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Piadas de (Men) Salão

          Durante uma de suas exposições, o Ministro Lewandowski, em breve interrupção referiu-se a inúmeras citações em depoimentos em que os réus titulavam-se por “doutores”. Disse ele: “Desde que cheguei a Brasília, seis anos atrás, percebi a profusão em tratativas desse tipo; deve haver incontáveis teses escritas para tamanha deferência”.
         Engana-se o Ministro; pois “seu doutô”, já deixou de ser peça de folclore; senão vejamos. Analfabeto, que desabona o hábito da leitura e da cultura é guindado ao título honrado de “honoris causa”; e isto por uma inversão de valores morais. Nesse caso - o da honestidade; afinal, falamos do chefe do mensalão, e que ao critério do citado Ministro e de alguns rogados estúpidos, ditos intelectualizados, mas de moral dúbia e defensores de Dirceu dizem ser isso apenas indício e não prova tal qual a de que lavagem de dinheiro é esquecê-lo no bolso nas calças e mandá-la para a lavanderia.
     Aqui ainda, ou melhor, em Brasília, e para bem exemplificar, tínhamos um “doutô  Ministro da Educação”. Trata-se de um sujeito que chamou outros de fascistas que o criticaram por ele ter afirmado previamente que “escrever errado está certo”. Eu não sabia que criticar um burro, apedeuta e ignóbil ao cargo que ocupou, fosse um ato fascista, o que comprova ser mesmo um ignorante.
     Mas há um caso extraordinário e que o Ministro bem conhece na Suprema Corte; trata-se de um dos seus colegas e que foi guindado ao cargo de tamanha responsabilidade sem jamais ter transpassado a função de estafeta da facção política que organizou e dirigiu o mensalão, a mesma que surrupiou, corrompeu, lavou e acabou com a moral na coisa pública brasileira e que o próprio Ministro Lewandowski insiste em amenizar.
     Em breve, quiçá, quaisquer cidadãos não se tratem por “dotôres”, mas sim por Ministros. - Sinal dos tempos, afinal se para os “dotôres” pouco se exige, não se vê também o que determinados fazem na Suprema Corte, onde pouco ou nada foi lhes foi exigido, e de fato estes sequer reúnem condições morais mínimas ao cargo que ocupam.
    
     Oswaldo Colombo Filho

O Estado de S.Paulo 28/09/2012

Diário da Manhã (GO) 01/10/2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

IRA SANTA


"Quando a injustiça se torna uma lei, a desobediência é uma obrigação moral
(Mahatma Gandhi).

    Não espanta a qualquer brasileiro minimamente culto, ter visto e ouvido a rapidíssima e dissuadida leitura, pois não há melhor definição daquilo que fez o "bacharel - estafeta" do PT - Toffoli na sessão do STF ao inocentar o quadrilheiro João Paulo Cunha. Seguiu a tese do revisor, Lewandowski, outro estafeta do PT. O voto de cabresto de ambos já era esperado.

      O embasamento ridículo e acintoso que usaram foi um descalabro avesso à moral e que se predispuseram a registrar na história de suas vidas, e isto publicamente; porém recebeu contundente e precioso revés dos outros membros da Corte.

Luca Giordano (1634 - 1704) Cristo expulsando os vendilhões do Templo

     O ministro Peluso, em sua última sentença dada na Corte antes de sua aposentadoria, além de condenar os canalhas do mensalão desmereceu a tese de latrina ali postada pelos já supracitados vendilhões a serviço da explícita bandidagem. Toffoli, se tivesse alguma moral, ali nem estaria, em razão de seu passado, pois certamente como assessor de Dirceu participou do mensalão de forma direta ou indireta, estando assim, sob suspeição.


   Ele representa a maior vergonha nos tribunais brasileiros e do qual todos os juízes, desembargadores, e membros do Ministério Público deveriam, a bem do Judiciário, exigir afastamento. Se não há precedente, que seja o primeiro! Se não há formas, que se crie; afinal o Poder Judiciário representa a Nação e está extraordinariamente acima desse elemento. Na vida, a visão das opiniões vergonhosas e decisões de hipócritas togados nos dão o exato contraste de interesses entre o bem e o mal; entre a cobiça e a máxima do auxílio ao próximo; do desleixo pela coisa pública; da apatia da moral; da canalhice dos tribunais. Como juntamos tantos canalhas num único país? E em única geração? Que Deus nos revele a Ira Santa; que Ele inquiete este povo tão servil a esse descalabro insustentável; a essa injustiça descabida.


Oswaldo Colombo Filho


O Estado de S. Paulo 04/09/2012
Diário da Manhã 27/08/2012.