Após
a visita e recepção trágico-cómica a Yoany Sánches no Brasil; resta-nos a dura
lição de examinarmos mais uma vez a formação íntima das famílias brasileiras;
mais precisamente nossos jovens, ou aquilo que será o porvindouro deste país
acerca do claro entendimento de que o futuro começa hoje; porém, tendo suas
raízes já no passado. A notória tragédia, e vulgarmente comentada em periódicos
mundo afora de que jovens brasileiros ostentado frases como “Cuba o único país
do mundo com vacina contra o câncer”; traz em si a clamorosa estupidez daqueles
que protestaram contra a blogueira cubana em Salvador e em São Paulo. Será que o
pleno tratamento e cura já foi obtido em todas as modalidades de câncer naquela
ditadurazinha e já possui vacina preventiva?
Mui provavelmente, nos primeiros dias de março estaremos divulgando
nosso avantajado crescimento de PIB – o pibinho de 2012 – que a mim, na
realidade pouco superará 0,8% e com algum esforço numérico – “alquímico”
chegará a 0,9%; pois não faço parte da corrente de Economistas que apostam na
alegria petista de mais de 1%, como se fosse algo a comemorar. Creio que este
ano não passará de 2%, pois para crescer é preciso Educação e Investimento,
para estas duas coisas é necessário competência, trabalho e moral – não há nada
disto no atual Governo. A alegria de incompetentes dura pouco, pois mesmo sem
crescimento a economia inglesa já voltou ao sexto lugar; e o que importa é que
somos um dos últimos em educação, e baixo de qualquer crítica em moralidade na
gestão da coisa pública. Na verdade isto, a meu entendimento” é pouco relatado
pelos nossos jornais.
Ontem
no Congresso, o impetuoso Deputado Jair Bolsonaro, em seu pronunciamento contou
um pouco da história recente do Brasil, e não da “estória” a que se prendem
manchetes com meias verdades. Afinal quem foi quem na guerra contra o terror no
Brasil? O que queriam esses ditos revoltosos, hoje democratas – mas
mensaleiros? Afinal quem era quem?
A
verdade sempre tem várias interpretações e a quem e por quem está sendo
construída, e sob o Poder estará mais fácil sua condução e falsificação.
Bolsonaro convidou até Genoíno ao debate que o olhava do meio do Plenário da
Câmara, pateticamente abobalhado pelos fatos ali relatados. Interessante é que
eram apenas manchetes de crimes de terror e morte, cometidos pelos hoje mandantes
do país publicadas nos mesmos jornais que hoje se omitem na revisão histórica
da ‘Comissão da Verdade’.
Assim,
no Brasil da politicalha barata, da esquerda festiva e alienada, a verdade e a mentira
são patentes demonstrações do que Goebels fez da Alemanha nazista - “a
insanidade para se perpetuarem no Poder a qualquer custo e por qualquer meio”.
Oswaldo
Colombo Filho
O
Estado de S.Paulo 21/02/2012
Diário
da Manhã 22/02/2012