terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O grande corno político

Tio e Rose”; - assim se tratavam delicadamente e lealmente a ex-responsável pelo Gabinete Institucional da Presidência da República em São Paulo, e o ex-presidente da fundada em 2003 - republiqueta da salafrarice e do mau caráter dos cumpanheiros de patranha e aleivosia contra as Instituições deste país.
Sobrinha Rose”, do maior “corno político” que já houve na história deste país, poderá ter destino mais trágico – afinal é necessária uma nova “bola da vez”, talvez um novo Marcos Valério, que fez o que fez, a mando de Dirceu, e contraiu quatro vezes maior pena do que ele no julgamento do Mensalão. Vale citar, que por sua vez Dirceu apenas se tornou o “capo”, pois o verdadeiro escafedeu-se alegando ter sido traído, ou corneado como prefiram; pois nada sabia; aliás, como é a justificativa de todo corno.
Lula que nos poupe de mais uma embromação, de uma maxambeta e que tire das suas muitas e redundantes lorotas e acima de tudo de seu arsenal impávido em crivar a expressão hipócrita “de que nada sabia”, pois é evidente que a ex-chefe de Gabinete – ora rebaixada a uma mera secretária exonerada, era participe nas maracutaias no Porto e Santos; e por onde começou a PF a desenvolver a operação Porto Seguro, e que por onde os vagabundos petralhas, nomeados por Dilma ou Lula estavam a desviar nada menos que R$ 2 bilhões. A segunda dama do Brasil, como era chamada em Brasília, não era chefe de nenhuma filial mequetrefe e sim intimamente ligada à cúpula maior da bandidagem que despoja o erário do país.  É a mesma mequetrefe que conseguiu indicar dois nomes para as Agências Reguladoras, ANA e ANAC. Um deles foi rejeitado duas vezes pelo Senado, mas os senadores amigos conseguiram aprová-lo em terceira votação. É fantástico o número de marginais e burros que definem as coisas neste país.
 Assim Lula passará para a história, o subversor da ordem, auxiliado por covardes que não se erguem contra; por analfabetos políticos e miseráveis que votam com o estômago e não nos esqueçamos da mais sórdida categoria dentre os traidores inseridos na nação – a esquerda festiva, filosófica putrefata, retrograda e burra. Passará para a história como a soma de todos os males que subverteu a moral, iludiu incautos, fez de trouxas políticos que se diziam sábios, cultos e bem vividos, e perfidamente enganou durante mais de dez anos centenas de milhões de brasileiros, levando o caos moral na vida pública, transformou nossas Instituições em balcão de negócios, na verdade como se fosse o balcão do seu botequim. Dilma, o poste de cara feia; ou “carranca do faz de conta”, finge demitir os malfeitores, que em verdade no Diário Oficial tem suas exonerações a pedido próprio do cumpanheiro pego com a boca na botija para que no futuro se valham disso em suas defesas.
A pseudopresidente torna mais uma vez a Instituição Presidência da República cumplice da verborragia do “não sabia de nada”; ou do “estamos tomando providências”. Dois anos se passaram desde a sua posse e continuamos tal qual em 2003 na mesma canalhice e pouca vergonha iniciada na era de Lula. Transformaram com os amigos de rara incompetência as Agências de controle do Estado em uma festividade de jegues bem remunerados; a Advocacia Geral da União em viés do PT a serviço do clientelismo evidenciado quando Toffoli deu de bandeja parecer favorável aos Bancos em entendimento anômalo, difuso, estranho a tudo que todas as instâncias da Justiça abrangiam em relação ao roubo dos expurgos ocorridos nos Planos Econômicos nas Cadernetas de Poupanças.
O também petista Luiz Inácio Adams, responsável pela AGU é apenas a versão atualizada de Toffoli, e que junto com a Ministra do Planejamento Miriam Belchior, que sequer economista é – montaram projeto de lei ora no Senado que permitirá se aprovado for, que o órgão tenha a possibilidade de nomear advogados comissionados (leia-se indicados pelo partido/facção) não mais concursados como apregoados em lei; ou seja, o evidente aparelhamento do Estado.
Vê-se por este episódio o quão grande foi o flagelo da ascensão de uma fação de alta periculosidade ao Poder; nos muitos ministérios criados, a politicalha dominante empanturra todos os cargos de incapazes e medíocres; porém, enquanto a opinião pública dá atenção às insignificâncias nestes que permanecem em tela - outros, também nomeados pela mesma gentalha para guarda do erário, interesses nacionais como nas agências reguladoras em cargos de confiança são altamente capazes. . .   capazes de tudo! Canalhas...
E que Dilma não venha com lorota; pois está claro que até Dirceu mandava e desmandava em seu Governo; ou seja, não resta qualquer dúvida ser ela uma pseudopresidente; ou um poste de fato, efeito e direito – uma mulla do Lulla.       
                                
         Oswaldo Colombo Filho
    O Estado de S.Paulo 04/12/2012

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