Lula pronunciava esse chavão moralista, e com muita ênfase entre 2003 e
2005; inclusive na época que as manchetes espolcavam as denúncias do mensalão e
do qual ele "nada sabia",
para logo depois apregoar que aquilo nunca
existiu, tanto é que ao final deu no
que deu. Mas para que tudo ficasse bem claro para a sua decantada classe C
e que ascendeu via crédito banalizado e enriquecedor das zelites de banqueiros,
seria oportuno que num programa de TV; assim como o da Ana Maria Braga, ou
Faustão, por exemplo, que fossem convidadas a ex-primeira dama Marisa Letícia e
que de fato função alguma exerceu, entrou muda e saiu calada; e a
"ex-segunda dama" Rose, e que até a pouco, ao que se vê - mandava e
desmandava mesmo no governo Dilma; pois como dizia a qualquer um: era "namorada de Lula" e tudo se
resolvia. Se constrangedor for, que sejam entrevistadas em dias distintos,
assim a audiência será prolongada; e a pauta... nada melhor será a ambas discorrer
sobre o convívio com o honoris causa - paladino da ética, da moral e dos bons
costumes, um ex-presidente da República que proferia do alto de sua soberba que
nunca misturou negócios de família com os da política; tão somente permitia
isso à sua namorada; portanto, diga-se de passagem, fora da família...
O grande
princípio da vida de Lula é não ter princípios, isso é fato mais que
comprovado.
Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 20/12/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário