O Estádio do Juventus em Turim, inaugurado recentemente, custou €122 milhões, ou seja, R$ 325 milhões e possui capacidade para pouco mais de 41 mil espectadores, foi financiando pela iniciativa privada. Tal valor se aproxima da Arena do Palestra Itália que para 47 mil expectadores custará R$ 310 milhões, também financiado pela iniciativa privada e sequer conta com isenções fiscais ou as aberrantes renúncias previdenciárias. Ambos obedecem a padrões internacionais de arenas multiuso em termos de qualidade, conforto e segurança
A Copa do Japão e Coréia (2002) custou US$ 16 bilhões, e foram construídos vinte estádios. Na Alemanha (2006), o custo foi de US$ 6 bilhões; foram construídos dois estádios e reformados dez, e teve o maior retorno econômico. Na África do Sul (2010), o custo foi de 8,4 bilhões e construídos cinco estádios e reformados outros cinco. A versão tupiniquim da Copa FIFA- 14, que Ricardo Teixeira e Lula diziam que não haveria dinheiro público a financiar, atinge no mínimo segundo o Senado e empreiteiras US$ 40 bilhões, e os orçamentos não estão fechados e nem lhes é dado maior transparência. Segundo as mesmas fontes trata-se de previsão conservadora, pois sequer existem orçamentos executivos finais levantados. A explosão fatalmente será dantesca. A lição dos jogos Pan-americanos de nada serviu e prevaleceu o populismo e a ignorância popular que nem imagina o peso de tantos recursos utilizados fora de melhores propósitos do que propiciar circo aos ignorantes.
Oswaldo Colombo Filho
Diário da Manhã - Goiás - 14/09/2011
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