quinta-feira, 20 de junho de 2013

A Maria Antonieta do Planalto


Vi o pronunciamento de Dilma Rousseff por um telejornal; com sua fala robótica e cheia de paradas e pontuações esdrúxulas, mas pude entender os motivos da declaração do seu Ministro, Gilberto de Carvalho que momentos antes disse que o Governo não entendia a mensagem das ruas. Dilma elogiou os manifestantes pacíficos, mas só ficou nisso, assim como Gilberto também não entendeu nada. O ponto alto de sua fala foi quando traçou paralelo com as reivindicações das ruas, pautando segurança, saúde, educação afirmando que isso sempre foi meta do medíocre e bizarro governo dela que já dura 30 enfadonhos meses e pelos quais nos faz ouvir apenas basbaquices. Seu mundo é outro. Tal qual quando Maria Antonieta sugeriu que o povo comece brioches na falta de pão. O Bem e o Mal dependem apenas de duas coisas na formação do homem, duas coisas que caminham de formas distintas e em razões ou proporções distintas no desenvolvimento de cada um de nós e são inalienáveis. A moral e o intelecto, adquirimos isso em nossas vidas e levamos para sempre; desnecessário seria dizer que a composição em si produz ao Ser as asas como que se ele tivesse que voar, de nada adianta desenvolver uma se minimamente a outra não for desenvolta a ajudar o próximo. Assim temos pessoas de intelecto soberbo, mas completamente devassos; outras com pouco intelecto, mas com alta dose de princípios de vida e de conduta ética. O povo nas ruas não enxerga nenhum político brasileiro dotado de princípios morais mínimos para gerir a coisa pública se não são devassos são incompetentes ou corruptos e isso bastante para não confiar em nenhum deles.

Maria Antonieta e seus 39 Ministérios prostituídos pela corrupção doentia que assola o Planalto, são mestres em tantas quantas fraudes, engodos, charlatanices, disparates, tolices, patifarias, canalhices e escrotidões em nome de “Poder” a qualquer preço e não importando os meios para obtê-lo. E como cínicos, que são, em seus gabinetes, prescrevem todos os dias medidas que apenas solapam a moral na coisa pública. Vivem pelas conveniências e dizem atuar para o bem e o desenvolvimento da nação. É apenas a construção discursiva da politicalha

Oswaldo Colombo Filho

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