domingo, 13 de fevereiro de 2011

Competência se quisermos ser um grande país

           A maior economia do Planeta - USA – US$ 14 trilhões (PIB), aonde a segunda vem com US$ 5 trilhões. Lá atrás o Brasil (8ª) com US$ 1,4 trilhões; a nossa dentre as doze ou treze maiores economias, consegue ser a única a ter déficit comercial com os Estados Unidos, e isto por “ruídos ideológicos causados pelo “mago” da política externa - Marco Aurélio Garcia” (um lesa pátria, que está com o seu lóbulo direito do cérebro fundeado nos anos 40/50). Trata-se daquele flagrado fazendo top-top quando da queda do avião da TAM em Congonhas. O entendimento “ruído ideológico” seja lá o que for dos que se devaneiam pelas outrora do muro de Berlin; mas que hoje não passa de incompetência incontinente praticada contra o Tesouro da nação que também se viu expurgada pelo mesmo entendimento de não questionar aquilo que lhe foi tomada em seus direitos no Gasoduto Brasil Bolívia por não recorrer a Corte de Haia. “Queremos melhorar nossas relações com os vizinhos” disse o mesmo arauto. A Nação perdeu mais de US$ 2 bilhões.

Nesse episódio este “ícone” da política externa que em pleno século XXI nem serviria para estafeta do Barão do Rio Branco em fins do século XIX, disse que a Petrobras já havia ganhado “demais” na Bolívia. Pronunciou tal disparate justificando a sandice de Evo Morales, Presidente da Bolívia, ex-líder dos cocaleros, que comandando seu exército invadiu as instalações da empresa brasileira, baixou as nossas bandeiras então hasteadas sem nenhum cerimonial honrosos, e hasteou a sua como se tomasse uma fragata inimiga.

Mais uma palhaçada internacional a que a nação brasileira se sujeitou orquestrada por Hugo Chaves e que se repetiria anos depois em Honduras.

Ganhar demais acusou Garcia a Petrobras? Acaso estávamos roubando? Agindo como piratas e pilhando as riquezas do país vizinho?

A empresa do povo brasileiro estava lá sob contratos, gerava milhares de empregos, e era a maior formadora de mão de obra além de maior arrecadadora de impostos e contribuição para a previdência da Bolívia. Quem ganhava demais? Explorávamos ou éramos parte do crescimento econômico do país.

Recentemente veio a tona pelo WikiLeaks, e que a nossa Folha publicou os comentários entre diplomatas sobre as covardes atitudes do lesa pátria do arauto que Lula fez de seu conselheiro para assuntos internacionais. Um “aspone” na acepção da palavra. Esta é ainda uma prévia de resultados que se apresentaram o legado de Lula da Sila à Presidente  Dilma Rousseff.
Todos torcem para que ela realmente quebre com as amarras do passado de incompetência incontinente e do fisiologismo absurdo que lhe pôde ser imposto por acordos eleitorais. Se acordos passados foram feitos, e que não servem desfaça-os senhora presidente.

A Presidente Dilma, já que vitoriosa o foi somente deve a sua consciência e sua nação e não tem obrigação de manter incompetências instaladas em postos chaves como em Ministérios estratégicos como o das Minas e Energia tendo a si alto e comprovado conhecimento nessa área e ao alcance pessoas e profissionais de altíssimo gabarito. O país e a razão clamam.          

Oswaldo Colombo Filho
              Economista
São Paulo – Fevereiro de 2011


Superávit dos EUA com o Brasil sobe 89%
Folha 12/02/2011


Saldo de US$ 11,4 bi é o quinto maior dos americanos com seus parceiros; no total, país tem deficit de US$ 498 bi


Vendas para o Brasil crescem 35%, em meio a dólar fraco e política de incentivo à exportação para países emergentes


ÁLVARO FAGUNDES
DE NOVA YORK


Apoiados pelo enfraquecimento do dólar e por uma política que incentiva as exportações para os emergentes, os EUA praticamente dobraram o seu superávit no comércio com o Brasil -mesmo que a conta com o resto do mundo seja cada vez mais negativa para os americanos.
Os EUA tiveram uma vantagem de US$ 11,4 bilhões na balança comercial com o Brasil no ano passado -aumento de 89% ante 2009.
Agora o Brasil é a quinta principal fonte do superávit para os EUA, país que tem deficit com quase todos os seus principais parceiros comerciais: foram US$ 497,8 bilhões em 2010, um terço a mais que no ano anterior.
Pelas contas dos EUA (que não são idênticas às do Brasil por diferenças como o cálculo do transporte nas contas da balança comercial), os americanos acumulam três anos seguidos de superávit com o Brasil, algo que não ocorria desde o início da década passada.
Os dados do governo americano mostram que, ainda que os EUA tenham importado 19% mais do Brasil no ano passado (com a crise perdendo força, os americanos retomaram suas compras), as exportações se aceleraram muito mais fortemente: 35%.
Na média global, os EUA aumentaram em 17% as suas vendas de bens e serviços para o mundo.
Esse avanço mais forte nas vendas para país Brasil causa preocupação no governo brasileiro -o tema foi debatido quando o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, esteve no Brasil na segunda-feira.
O enfraquecimento do dólar ante o real é parte da explicação para esse avanço, além do expressivo crescimento do Brasil em 2010.
Ainda que a China ganhe cada vez mais espaço nas compras brasileiras, os EUA permanecem como a principal fonte dos produtos importados pelo Brasil. Cerca de 15% do que o Brasil comprou do exterior no ano passado veio dos EUA.

Nenhum comentário: