
Assim, como economista, li artigos ou até mesmo editoriais
em jornais de grande respeito e circulação, assinados por “notáveis nomes” –
consultores, ex - participes de governos, etc.. e com grande destaque
promulgando descalabros homéricos sobre vários temas como o desempenho da
economia; previdência; energia; educação etc.. O besteirol não passou incólume
pela história, em célere registro dos fatos. Aos melhores e competentes
economistas; porém, evidentemente críticos, muito poucos espaço lhes foi
outorgado nos mesmos jornais. Até aqui neste espaço – Fórum do Estadão, muitos
foram os “artigos” no gênero supracitado e em caráter assertivo até quanto à
previsão do crescimento econômico, origem e números corretíssimos da efetiva
situação dos Regimes Previdenciários; conjuntura concreta da área energética.
Qualitativamente muitos, até na observância da área política mereceriam grande
destaque, pena que a imensa maioria não foi publicada nas edições impressas por
evidente falta de espaço. Há de se lamentar muito neste sentido que o espaço
outorgado seja tão reduzido.

Valho-me do que estudei e analiso com os mesmos ou até menos
dados que esses pseudos Economistas possuem; também não tenho bola de cristal;
mas um país cresce com investimentos, e pela sua poupança interna aliando-se a
Educação continuada como forma de prosperar e buscar prosperidade.
Não creio,
piamente, que o país cresça metade da hipótese mais pessimista destes
alquimistas; pois fundamentam suas políticas em consumo tal qual não veem que
estamos caminhando para limite concebível ou estrutural das famílias brasileiras
e se isso se romper, o “pão” não poderá faltar às mesas. Não tardará ao povo
sair às ruas pela aviltante carga fiscal sem retorno algum por um Estado
arcaico, entulhado por dezenas e dezenas de Ministros incompetentes e desqualificados
moralmente.

Oswaldo Colombo Filho
O Estado De S.Paulo 20/01/2013
Congresso em Foco 21/01/2013